O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou neste sábado (7) sua chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para disputar as eleições presidenciais em outubro deste ano.
Em seu discurso aos líderes partidários e apoiadores, o petista adotou um tom moderado, alegando que o Brasil precisa de calma, e apostou na “defesa da soberania”.
Lula enfatizou que apresentaria “o imenso legado de nossos governos”, em vez de promessas, defendeu a Petrobras e reforçou declarações em prol da criação de empregos, do combate à fome e do meio ambiente.
“É mais do que urgente restaurar a soberania. Mas isso não se resume à importantíssima missão de resguardar nossas fronteiras.
É também defender nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossos mares, nossa biodiversidade”, afirmou.
Para ele, a soberania do Brasil e democracia “são constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo. Segundo o ex-presidente, “temos muito a aprender com os povos indígenas” e “defender a nossa soberania é garantir a posse de suas terras aos povos indígenas
De acordo com Lula, “nunca um governo como esse” que está no poder “estimulou tanto o preconceito”. “O grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam”, afirmou ele, acrescentando que “é preciso unir os divergentes para poder enfrentar os antagônicos”.
O petista tentou se contrapor ao seu adversário Bolsonaro e disse que o atual líder brasileiro é autoritário e ataca a soberania, a democracia e as instituições, além de mentir para esconder sua incompetência e destruir o que foi construído nos anos de governo do PT.