O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nessa sexta-feira (15), com destino a Havana, capital de Cuba para participar da Cúpula do G77 + China. O grupo criado em 1964, com 77 países-membros, foi ampliado e, atualmente, é composto por 134 nações em desenvolvimento do sul global pertencentes à Ásia, África e América Latina. A união do bloco com a China ocorreu nos anos 1990.
Este ano, sob a presidência de Cuba, o encontro do G77 + China terá o tema “Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”.
O secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Carlos Márcio Cozendey, disse que o Brasil foi um dos fundadores desse grupo e que tradicionalmente é bem ativo, ajudando principalmente articular as negociações.
Nessa quinta-feira (14), em Brasília, o diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia e Propriedade Intelectual do Ministério das Relações Exteriores, ministro Luciano Mazza de Andrade, adiantou que os termos da declaração o grupo foram negociados, praticamente na íntegra, em Nova Iorque e aprovados previamente pelas alegações, no começo dessa semana. Mazza apontou que entre os diversos pontos que constarão na declaração, o desenvolvimento e fortalecimento da Cooperação Sul-Sul deve ser a base do intercâmbio dentro do G77+China.
A declaração deve, ainda, instituir 16 de setembro como o Dia da Ciência Tecnologia e inovação no sul global. E há ainda a previsão de que os ministros Ciência e Tecnologia e Inovação do bloco passem a se reunir a cada três anos para enfatizar a cooperação dos países nessas agendas comuns.
Presidência da Cúpula – Cuba assumiu a presidência do G77 + China em janeiro deste ano. A troca da presidência do grupo ocorrerá em janeiro de 2024 e Uganda assumirá o posto